Audiências recolhem 250 propostas para piso mínimo do frete

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) recebeu cerca de 250 contribuições durante as cinco audiências públicas que trataram do piso mínimo do frete. Aproximadamente 800 pessoas participaram das reuniões em Belém, Recife, São Paulo, Porto Alegre e Brasília. A última audiência foi dia 23 de maio na capital federal.

A ANTT agora decide se vai incorporar as contribuições no estudo elaborado pela Esalq-USP no mês passado. No dia 20 de julho, devem ser divulgadas as novas tabelas.
“Quando for colocada a tabela, o governo precisa garantir que ninguém receberá valor menor do que o estabelecido. Se não, o recado está dado e será confirmado nas ruas”, ameaça o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí (RS), Carlos Alberto Dahmer, o Litti, uma das lideranças que participam das discussões do piso mínimo.

Em sua intervenção na semana passada, em Brasília, Litti fez críticas às ações do governo do presidente Jair Bolsonaro que, na visão dele, “está entregando as refinarias do país ao capital privado”. “É uma política que impede a queda do preço do diesel, quando vende as refinarias, quando não usa 60% do refino para baixar o preço do óleo diesel que é o maior custo da nossa planilha”, afirmou.